Parceria da CHA com faculdade comunitária oferece carreiras
A dívida com empréstimos estudantis nos Estados Unidos atingiu US$ 1,5 trilhão em 2019.
Os custos cada vez maiores da educação secundária estão levando a uma crise, já que inúmeras pessoas se veem amarradas a despesas antes mesmos de começar uma família ou carreira.
O custo médio das taxas e mensalidades em instituições públicas para o ano letivo de 2019-2020 foi de US$ 11.260,00 para residentes do estado, e de US$ 27.120,00 para estudantes em outros estados. O custo na educação privada foi de impressionantes US$ 41.426,00. A faculdade comunitária oferece uma alternativa aos profissionais de meia idade que buscam mudar de carreira e a outros públicos que talvez não tenham recursos para assumir uma dívida estudantil. O custo médio da faculdade comunitária é de US$ 3.660,00 por ano para estudantes dentro do estado. A opção oferece a eles acessibilidade, flexibilidade e equilíbrio entre vida e estudos, além da economia percebida.
Cidades em todo o país, incluindo Boston, Massachusetts, têm implantado iniciativas para oferecer à população de baixa renda a oportunidade de frequentar a Faculdade Comunitária gratuitamente. Desde 2018, mais de 200 cidades e distritos e 16 estados têm expandido o acesso à faculdade comunitária. O Plano de Isenção de Mensalidade da Faculdade Comunitária em Boston paga por três anos de curso para residentes locais elegíveis e pode ser um verdadeiro divisor de águas na vida das pessoas.
O Programa de Certificação de Interpretação Médica na Bunker Hill Community College (BHCC), em Boston, prepara estudantes bilíngues qualificados – através de palestras, treinamento em classe e experiência clínica no hospital – para ser intérpretes médicos em uma miríade de ambientes de cuidados de saúde. Embora o programa não seja gratuito, ele oferece às pessoas que o concluem um caminho de custo acessível para buscar avanços na carreira.
O departamento de Assuntos Multiculturais e Atendimento ao Paciente (MAPS) da Cambridge Health Alliance (CHA) tem parceria com a BHCC desde 2014 e oferece um programa de estágio para estudantes que busquem carreira na interpretação médica. A CHA assume com seriedade seu papel como empregadora de pessoas em suas áreas de serviço. Desde 2019, cerca de 35% de seus funcionários vêm diretamente das comunidades às quais atende, incluindo Cambridge, Somerville, Malden, Chelsea, Revere, Everett e Winthrop. A CHA compreende que parte da melhoria geral da saúde e bem-estar comunitários é ser um bom empregador local.
As intérpretes médicas espanholas Ileana Sanchez-Vazquez, Winifer Polanco e Gloria Guzman chegaram à CHA através do programa de certificação da BHCC. O trio compartilhou algumas de suas experiências e como encontraram significado no trabalho como intérpretes médicas na CHA.
Que impacto a BHCC teve no desenvolvimento profissional de vocês?
Ileana: a BHCC me ajudou a obter qualificação profissional para atuar como intérprete médica. O programa me deu os recursos e treinamento de que eu precisava para me destacar nessa área.
Winifer: o programa de treinamento de intérpretes na BHCC permitiu que eu aperfeiçoasse meu primeiro e segundo idioma na área médica. Além disso, o programa me deu as ferramentas para advogar pelos pacientes e ser sua voz ao lado do leito ou na clínica.
Gloria: por mais de uma década, tenho desfrutado criar e ensinar dois semestres de Interpretação Médica na BHCC. É um programa excelente e oferece um importante plano de carreira para as pessoas. Eu amo transmitir habilidades para uma nova geração de intérpretes médicos e ver em primeira mão o impacto que a expansão da força de trabalho da interpretação tem sobre a nossa comunidade, que é diversificada.
Como vocês se conectaram à CHA?
Ileana: a BHCC tem uma grande parceria com a CHA. A coordenadora de programa deles me colocou como estagiária no CHA Cambridge Hospital e esse foi o início dessa carreira empolgante.
Winifer: depois de terminar meus estudos na BHCC, eu me candidatei como Intérprete Médica na CHA e fui aceita!
Gloria: no início deste ano, eu me aposentei de uma longa carreira como diretora do programa de intérpretes em um sistema de saúde diferente. Interpretar é a minha vocação, e eu realmente sentia saudades do trabalho. Tendo acompanhado a carreira de vários estudantes colocados na CHA, e depois de visitar pessoalmente a central interna de atendimento dos intérpretes, eu decidi me juntar à CHA como intérprete médica em tempo integral. A interpretação médica é realizante, porque todos os dias eu sou capaz de advogar pelos pacientes e criar essa ligação entre eles e os cuidados.
Do que vocês mais gostam no trabalho na CHA?
Ileana: o melhor componente da cultura da CHA são os relacionamentos que temos na comunidade. Os pacientes se sentem em casa quando visitam um hospital ou clínica da CHA. Minhas histórias favoritas de sucesso são com os pacientes do CHA PACE. A ajuda, a atenção e o amor que a equipe do ESP oferece aos idosos são acalentadores.
Winifer: a diversidade da CHA é uma das minhas coisas favoritas sobre trabalhar aqui. A equipe vem de todas as classes sociais e tem vivências diferentes. Todos são focados em oferecer cuidados de qualidade. Nós colaboramos uns com os outros para desenvolver as nossas forças e capacidades como intérpretes.
Gloria: eu valorizo nosso papel em preencher a lacuna na comunicação entre profissionais de saúde e membros da comunidade. Os profissionais de saúde e os pacientes confiam em mim para comunicar suas preocupações. É realmente gratificante levar "Cuidados para as Pessoas" dessa maneira!
Quais três palavras vocês usariam para descrever a CHA?
Ileana: atenção, compaixão e dedicação.
Winifer: compaixão, devoção e inclusão.
Gloria: diversidade, comunidade e respeito.
Quarenta e três por cento da população de cuidados primários da CHA recebem cuidados em idioma diferente do inglês. A CHA tem orgulho em oferecer acesso linguístico em mais de 350 mil encontros por ano, em mais de 70 idiomas.
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